Descubra este curso, também disponível na modalidade EAD e quais portas ele lhe abrirá.
O mercado de trabalho e os cursos universitários sofreram uma grande diversificação nos
últimos anos. Mesmo diante de tantas novidades, o curso de Educação Física segue sendo um dos mais procurados pelos futuros universitários.
Por isso, se você está escolhendo um curso de graduação e pensou nessa área, confira aqui quais são as possibilidades que esse esse curso abre para os futuros educadores físicos!
Tipos de graduação: bacharelado e licenciatura
As possíveis áreas de atuação deste profissional estão diretamente vinculadas ao tipo da graduação que ele cursou. Existem basicamente duas opções: o bacharelado e a licenciatura.
O primeiro é voltado para uma atuação mais ampla no mercado e oferece inúmeras possibilidades de trabalho como instrutor ou personal trainer, por exemplo. Já a licenciatura é destinada para aqueles que desejam atuar como professor(a) em instituições escolares de ensino fundamental e médio, envolvendo disciplinas de áreas como a Pedagogia, a Psicologia e a Antropologia.
Outra diferença é que, na licenciatura, o estágio obrigatório deve necessariamente ser realizado em escolas, enquanto, no bacharelado, as opções são mais diversificadas. Se alguém concluir o bacharelado e quiser dar aulas para o ensino superior, será preciso continuar a sua formação com uma especialização, mestrado ou doutorado, Vale lembrar que, mesmo tendo propostas diferentes, os dois tipos de graduação podem ser cursados no modelo de Ensino À Distância (EAD).
Veja também:
Educação Física – Bacharelado EAD
Dar aulas
Uma das possibilidades de atuação para o educador físico é dar aulas em escolas.
Alguns podem pensar que essa área está saturada, contudo, a crescente sedentarização de boa parte das crianças e adolescentes evidenciou a necessidade de investir nas aulas de Educação Física nas escolas da rede pública e privada.
Um estudo organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o sedentarismo entre a população infantojuvenil trouxe dados alarmantes sobre esse tema. O levantamento mostrou que oito em cada dez crianças e adolescentes com idade entre 11 a 17 anos não realizam atividades físicas suficientes. No Brasil, o índice é ainda pior: 84% dos adolescentes nessa faixa etária são mais sedentários do que o recomendado. Veja o estudo aqui.
Assim, lecionar Educação Física em escolas não se resume a ensinar a prática esportiva e física de forma correta, mas tem um impacto importante na saúde pública. Se uma criança aprende desde cedo sobre a importância de praticar atividades físicas, aumentam as chances dessas práticas serem mantidas na vida adulta. Isso acaba por reduzir as chances de ter adultos sedentários e portadores de problemas como pressão alta, aumento do colesterol, dor nas costas, entre outros.
Veja também:
Educação Física – Licenciatura EAD
Recreação
Quem conclui o bacharelado em Educação Física pode atuar em hotéis, clubes e cruzeiros, fazendo os adultos e as crianças que estão passeando se exercitarem e se divertirem ao mesmo tempo. A organização de gincanas, dinâmicas e coreografias são alguns exemplos de atuação nessa área.
Esse profissional também pode atuar como guia de atividades recreativas como caminhadas, montanhismo, escaladas, entre outras. Além de estudar o público que será alvo das atividades, o(a) educador(a) físico(a) deve planejar bem quais vão ser as atividades realizadas.
Ginástica laboral
Na área corporativa, esses profissionais são cada vez mais requisitados, já que empresas de diferentes tamanhos têm investido em atividades como ginástica laboral para promover mais qualidade de vida a seus funcionários e prevenir a aparição de doenças .
A existência desse tipo de ginástica no ambiente de trabalho se justifica por algumas razões. Já que boa parte dos profissionais permanecem sentados durante horas, é comum que existam problemas físicos como a Doença Osteoarticular Relacionada ao Trabalho (DORT) – originária da execução ergonomicamente incorreta de determinados movimentos.
Esses dois quadros clínicos reduzem muito a saúde dos profissionais por afetar estruturas de músculos, tendões e ligamentos, o que impacta diretamente na sua qualidade de vida e de trabalho.
Academias
Uma possibilidade de atuação bastante conhecida para os profissionais da educação física são as academias, sendo responsável por acompanhar, orientar e motivar os praticantes na hora de executar movimentos ou um determinado esporte (como a natação e o boxe, por exemplo).
Além de ter os conhecimentos técnicos para assegurar a execução correta das atividades físicas, esse profissional deve saber motivar os alunos e criar um clima amistoso em grupo.
Habilidades fundamentais
Uma dúvida comum na hora de escolher um curso de graduação é: quais são as habilidades essenciais que os profissionais desta área devem ter? No caso da Educação Física, a primeira habilidade fundamental é ter muita disposição, já que o seu corpo estará em movimento durante quase todo o dia.
Outro requisito básico da profissão é manter os cuidados com a saúde – desde uma alimentação equilibrada, uma boa rotina de sono até roupas e calçados adequados para a realização das atividades. Além desses fatores garantirem a energia necessária para que o profissional realize o seu trabalho, esse cuidado é fundamental para evitar lesões físicas que podem interromper temporariamente a sua atuação.
Outra característica fundamental é a união entre qualidade técnica e pedagógica. Isso é especialmente importante para aqueles que cursaram a licenciatura, mas não se restringe a esses profissionais, já que passar as informações de modo claro e didático é fundamental para que as pessoas realizem os movimentos de forma correta.
A qualidade técnica é fundamental para proporcionar a qualificação necessária para a realização de um bom trabalho. Atuando na área da saúde, os educadores físicos devem se manter sempre atualizados em suas áreas através de cursos de pós-graduação e do desenvolvimento de pesquisas. Além de aumentar o seu conhecimento técnico, esses processos ampliam a sua rede de contatos – o que aumenta as chances de expandir a sua experiência profissional.
Como o trabalho dos educadores físicos envolve contato direto com o público, também é fundamental que esse profissional tenha uma comunicação clara, objetiva e direta. Isso faz as pessoas realizarem os exercícios adequadamente e ajuda a construir uma relação de confiança com elas.
A ética é um elemento imprescindível em qualquer profissão e não pode ser diferente na Educação Física. Não é recomendado indicar um suplemento alimentar para um aluno antes de ele ter conversado com um nutricionista, por exemplo.
Assim, é preciso cuidado na hora de selecionar a quantidade de peso que uma pessoa pode erguer na academia, para não colocá-la em risco de se machucar. Ser um bom educador físico requer analisar caso a caso e reduzir ao máximo os riscos à saúde alheia.
Por fim, a criatividade e a capacidade de inovação são outras habilidades importantes para um bom educador físico. É preciso estar sempre reinventando as suas aulas e métodos de ensino de acordo com cada grupo de alunos.
Manter sempre os mesmos exercícios acaba deixando as aulas monótonas, o que pode desestimular as pessoas a seguir acompanhando as aulas. Por isso, é importante se perguntar sempre: como eu posso usar esse equipamento ou propor esse exercício de uma nova maneira?
E aí, você se animou para fazer uma graduação em Educação Física? Qual tipo de atuação mais atende aos seus sonhos? Conta aí pra gente!