A fisioterapia, inicialmente, surge como um ramo da medicina focado no tratamento e recuperação de lesões físicas. Mas foi no século XX que surgiram os primeiros cursos totalmente voltados para a área e, desde então, os tratamentos fisioterápicos se destacam pela capacidade de prevenir, tratar e curar lesões.
Nos anos 1990, devido à crescente preocupação das pessoas com a saúde e qualidade de vida, a carreira em fisioterapia passou pela maior evolução. Por isso, atualmente, o curso atrai muitos estudantes que se interessam pela área da saúde e querem combinar o desejo de ajudar pessoas com uma profissão promissora.
Considerando a quantidade de indivíduos com dúvidas sobre essa carreira, preparamos esse conteúdo para você que quer entender o mundo da fisioterapia e descobrir se essa é uma boa escolha! Então, continue a leitura e veja:
- Como é o curso de fisioterapia;
- Qual o perfil ideal de um fisioterapeuta;
- Quanto ganha um fisioterapeuta; e
- Curiosidades sobre o curso de fisioterapia.
Como é o curso de fisioterapia?
Os cursos de fisioterapia são ofertados na modalidade bacharelado e têm duração de, em média, cinco anos, ou 10 semestres.
Com uma grade curricular baseada em disciplinas teóricas e práticas das áreas de ciências biológicas e saúde, a Graduação visa a formação de profissionais capacitados para os estudos de prevenção, tratamento e cura de problemas em estruturas do corpo, que podem causar distúrbios de postura e movimentos.
Para isso, os alunos são treinados em técnicas terapêuticas que envolvem, entre outras, a massoterapia, hidroterapia, termoterapia e cinesioterapia. Dessa forma, os profissionais podem promover o alívio de dores e restituir a qualidade de vida dos pacientes.
Assim, na grade curricular do curso, os estudantes encontram disciplinas como:
- Movimento Funcional Humano;
- Bioquímica Básica e Metabolismo;
- Recursos Terapêuticos Manuais;
- Eletroterapia;
- Cinesioterapia;
- Avaliação Físico Funcional e Imaginologia;
- Fisiopatologia Geral;
- Fisioterapia Traumato-Ortopédica;
- Fisioterapia Neurofuncional;
- Fisioterapia Aquática;
- Prótese e Órtese;
- Fisioterapia Cardiovascular;
- Trabalho de Conclusão de Curso;
- Estágio Supervisionado.
A partir da graduação em fisioterapia, os profissionais podem então se especializar em técnicas e terapias específicas, focadas em grupos populacionais ou em determinados tipos de resultados.
Entre as possíveis áreas de especialização em fisioterapia, se destacam:
- Pediátrica ― Tratamentos para crianças e recém-nascidos;
- Geriátrica ― Tratamentos para idosos e nas disfunções relacionadas ao envelhecimento;
- Obstétrica ― Dedicada às mudanças no corpo feminino durante a gestação;
- Neurofuncional ― Dedicada à recuperação de funções motoras, coordenação e equilíbrio;
- Traumato-ortopédico-funcional ― Focada no estudo e tratamento de disfunções de origem ortopédica ou traumatológicas;
- Esportiva ― Voltada para o desempenho esportivo de atletas, atuando na preparação física, e na prevenção e recuperação de lesões.
Qual o perfil ideal de um fisioterapeuta?
Para ser considerado um bom profissional e seguir uma carreira de sucesso na fisioterapia, algumas características e habilidades são diferenciais. As mais importantes são:
Empatia
Na rotina de atendimentos, frequentemente é preciso que o fisioterapeuta lide com pacientes que estão passando por momentos difíceis, seja pelo tratamento de traumas físicos causados por acidentes ou dores crônicas.
Dessa forma, é imprescindível que durante os atendimentos o profissional tenha boa capacidade de escuta e empatia para que o trabalho seja humanizado, favorecendo os resultados dos tratamentos.
Capacidade de comunicação
Além da empatia, uma boa capacidade de comunicação é muito importante para conseguir bons resultados com os tratamentos. Isso quer dizer que o profissional deve fazer perguntas assertivas e claras para entender as queixas dos pacientes e determinar a melhor forma de tratamento.
Especialmente nos processos que exigem um trabalho de longo prazo, a comunicação é a base para se estabelecer uma relação de confiança, o que ajuda a garantir a satisfação dos pacientes.
Observação e continuidade de aprendizado
Assim como em outras áreas ligadas à saúde, o fisioterapeuta ideal está sempre observando novas tendências e novidades na área, em uma busca contínua pela atualização do aprendizado.
Com isso, os profissionais se capacitam para introduzir novas práticas e técnicas nos tratamentos propostos, visando a melhor recuperação dos pacientes. Normalmente, isso é feito por meio da leitura de revistas científicas, artigos e publicações ligados ao segmento de especialização do profissional.
Liderança e trabalho em equipe
Mesmo atuando de forma autônoma, o profissional ainda deve ser capaz de organizar os atendimentos, liderar outros funcionários e lidar com os pacientes, cativando-os para que o trabalho em conjunto favoreça os tratamentos.
Já em clínicas particulares e hospitais, o trabalho em grupo é ainda mais importante, pois, ao lidar com equipes médicas complexas, é preciso uma boa dose de organização para que o tratamento seja realizado da melhor forma, sem desumanizar profissionais ou pacientes.
Quanto ganha fisioterapeuta?
A carreira em fisioterapia permite aos profissionais diversas oportunidades de trabalho. Muitos dos recém-formados procuram iniciar a atuação abrindo um consultório ou em clínicas particulares e academias.
No Brasil, o salário médio de um fisioterapeuta é de R$ 2,1 mil*. Contudo, esse valor pode variar, de acordo com a região de atuação, tempo de experiência, e nível de especialização.
Um fisioterapeuta com mais de oito anos de experiência, por exemplo, ganha em média R$ 5,5 mil mensais*. Uma das áreas da fisioterapia que proporciona ganhos acima de R$ 5 mil*, e que é cada vez mais requisitada, é a esportiva, devido à grande demanda de times, clubes de recreação e academias.
*(Fontes: Educa Mais Brasil, Quero Bolsa, Guia da Carreira).
Curiosidades sobre a carreira na fisioterapia
Agora que já passamos pelos pontos mais importantes sobre a carreira na fisioterapia, aproveite para conferir algumas curiosidades sobre a profissão que podem ajudar na sua escolha!
Você vai ter muitas aulas de anatomia
Não é nenhuma surpresa que para se formar em fisioterapia, os estudantes precisem de muitas aulas de anatomia. O que muitos não se dão conta é que isso significa que em algumas disciplinas os estudantes podem precisar lidar com cadáveres reais.
E por mais que isso possa parecer algo estranho ou inadequado, na verdade, essa é uma realidade muito comum em diversos cursos da área de saúde, com a qual os alunos se acostumam. Afinal, para se tornar um bom profissional, será preciso conhecer em detalhes as estruturas anatômicas do corpo humano.
Você vai ter muitas disciplinas de outras áreas
Além das disciplinas tradicionais nas áreas de biologia e saúde, os acadêmicos dos cursos de fisioterapia também são expostos a aulas de outras áreas, como Psicologia Geral e do Desenvolvimento, Direitos Humanos e Cidadania, Desenvolvimento Gerencial e Liderança, etc.
Contemplar essas e outras disciplinas é fundamental para a formação interdisciplinar, necessária aos fisioterapeutas para capacitá-los a lidar com diferentes aspectos da profissão.
Você não vai virar mestre em massagens
Embora os fisioterapeutas tenham conhecimentos avançados em anatomia e técnicas para a correção de problemas em estruturas e o alívio de dores, isso não quer dizer que ao se formar você é um mestre em massagens.
É verdade que você, provavelmente, saberá como fazer uma massagem excelente, mas isso não te torna um profissional dessa área. Para isso, é necessário se especializar em massoterapia, quiropraxia, ou em outras técnicas que têm as massagens como ferramenta principal de tratamento.
Onde cursar fisioterapia?
Se você chegou até aqui convencido de que a fisioterapia é uma boa escolha de carreira, aproveite para conhecer o curso da UNIASSELVI!
Na modalidade EAD semipresencial, você pode fazer o curso em todas as regiões do Brasil. Assim, fica mais fácil conciliar os estudos com outras atividades importantes no seu dia a dia. Há também a opção presencial em cidades como Blumenau, Brusque e Guaramirim, todas no Estado de Santa Catarina.
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