Quiet quitting. Em português: demissão silenciosa.
Você já ouviu esse termo? Se você respondeu que não, estamos aqui para te deixar por dentro do assunto. Caso você tenha respondido que sim, vamos te contar um pouco mais sobre ele.
“Eu não fui contratado para isso”
Se você já ouviu ou falou isso, você sabe do que estamos falando.
Na realidade, quiet quitting é um termo usado no mercado de trabalho para descrever os profissionais que não fazem mais do que são contratados para fazer.
Ou seja, são aquelas pessoas que optaram por limitar suas tarefas às estritamente necessárias para o cargo em que foram contratadas, evitando longas jornadas e sobrecarga.
De onde vem esse sentimento?
Não se engane! O quiet quitting não está necessariamente ligado a um desejo de desligamento da empresa. Na verdade, ele tem muito mais a ver com uma tentativa de integrar a vida pessoal e a profissional, definindo as prioridades e as colocando no topo.
Normalmente, significa que o profissional não está contente e não aceita mais ir além daquilo que ele já está oferecendo.
Mas não é ódio ao trabalho!
Na verdade, o quiet quitting é um reflexo da exaustão mental relacionada ao trabalho.
As pessoas que estão nessa situação se sentem, muitas vezes, desmotivadas e desconectadas com seus trabalhos. E os motivos são diversos…
Quais são as “bandeiras vermelhas” no trabalho?
– Excesso de demandas e jornadas de trabalho longas e inflexíveis;
– Cultura organizacional que estimula práticas e atitudes negativas;
– Discriminação, exclusão, violência e abuso no ambiente de trabalho;
– Falta de clareza na descrição das funções de cada colaborador;
– Falta de estabilidade, insegurança financeira e falta de investimentos em planos de carreira.
E qual é a melhor alternativa para reduzir o quiet quitting?
No final das contas, essa também é uma questão de saúde mental no trabalho.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, algumas alternativas para promover saúde mental em ambientes de trabalho são:
Fazer treinamentos com gerentes para que essas pessoas reconheçam e prestem suporte a funcionários que estejam em uma situação de estresse emocional;
Fazer treinamentos com funcionários, levando informações a respeito de saúde mental e reduzindo o estigma em relação ao assunto.
Além disso, também é importante buscar o alinhamento entre o profissional e a empresa, de modo que os dois lados fiquem satisfeitos e com seus objetivos claros.
Referências:
https://exame.com/bussola/quiet-quitting-fenomeno-e-tendencia-mundial-e-desafia-lideres-do-futuro/
https://forbes.com.br/carreira/2022/10/quiet-quitting-nao-e-bom-para-a-carreira-a-longo-prazo/
https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/pos-pucpr-digital/voce-no-futuro/noticia/2022/11/07/quiet-quitting-a-tendencia-que-nao-para-de-crescer-no-ambiente-coorporativo.ghtml
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-at-work#:~:text=WHO%20recommends%20three%20interventions%20to,with%20a%20mental%20health%20condition.