A importância da educação continuada no mercado de trabalho
Quando lançou a música Como Uma Onda, em 1983, Lulu Santos já ressaltava que “tudo muda o tempo todo no mundo”. O que, talvez, ele não soubesse, à época, é que tudo mudaria o tempo todo com tanta rapidez como tem acontecido nos últimos tempos.
O avanço da tecnologia, a globalização e as transformações no mercado, entre tantos outros fatores, levam à necessidade de atenção constante. Acompanhar as mudanças e, consequentemente, adaptar-se a elas, é fundamental para manter-se ativo em todos os âmbitos da vida, incluindo o profissional.
Manter-se conectado às novidades sempre foi essencial, porém, nunca como hoje. Justamente por isso, a educação continuada tem tido destaque quando o assunto é mercado de trabalho. Através dela, o profissional se mantém atualizado, desenvolve novas competências, garante excelência técnica e operacional, torna-se seguro e autoconfiante e mantém a motivação. Consequentemente, amplia seu leque de oportunidades, evoluindo na carreira.
E isso vale para todos os profissionais, independente da etapa em que estejam. Inclusive, é daí que vem o conceito da educação continuada: nunca é cedo ou tarde para aprender, a frase que dá título a este texto.
“A educação continuada é absoluta”, afirma Elzí Campos, cofundadora e diretora de pesquisa e aprendizagem da Workalove, em entrevista ao episódio 7 do podcast Pode Perguntar, da UNIASSELVI.
E salienta:
“Precisamos estar num estado ativo de aprendizagem. Precisamos ser e nos tornarmos eternos aprendizes.”
De modo formal, a educação continuada se dá por meio de cursos de Graduação, Pós-graduação, Técnicos, Profissionalizantes e Livres. A UNIASSELVI oferece centenas de opções em todas essas modalidades.
Contudo, a educação continuada vai além do trabalho e da carreira. De acordo com Elzí, educação continuada “não é o aprendizado para fazer cada vez melhor a mesma coisa”, mas de desenvolver aspectos relacionados, por exemplo, às aptidões e habilidades sociais e emocionais, também importantes para o mercado de trabalho.
“Estamos falando de um aprendizado de navegar na vida, em outros trabalhos que você tenha na vida. Ou seja, em outras tarefas, em outros espaços, em que você vai aprender muito sobre o que é ser humano, com aplicações totalmente diferentes”, afirma.
E continua:
“Se você quer desenvolver uma carreira bem-sucedida, quando estiver com os seus filhos e tiver uma dedicação em estar presente com eles, você estará desenvolvendo suas habilidades sociais e emocionais, que também são decisivas para o mundo do trabalho. Quando você estiver numa viagem e estiver entendendo a cultura daquele lugar, mais você vai estar alimentando a sua visão sobre a diversidade, sobre a inclusão. Quanto mais você estiver em debate político na associação de moradores do seu condomínio, mais você vai entender sobre diferentes perspectivas e como construir soluções colaborativas.”
Segundo Elzí, trabalhando todos esses aspectos, além dos estudos, o aprendizado constante é ativado. E essa é a essência da educação continuada.